Pages - Menu

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Eleições 2018: As pesquisas e as urnas

As urnas passaram a perna nos institutos de pesquisa. Quase todas as previsões foram por água abaixo.

Até recentemente,  as pesquisas refletiam as intenções no momento em que os questionários foram aplicados. A publicação do resultado influenciava a vontade do eleitor. Por isso que, às vezes, havia mudança de tendência entre a pesquisa e o pleito, não como ocorreu nas eleições do último domingo.

Parece que as empresas altamente especializadas e já consagradas no mercado ainda não se deram conta que o mundo evoluiu. Hoje as pessoas dispõem de um instrumento altamente eficaz de contradizer as pesquisas de intenção de votos: as tais redes sociais. Basta o líder nas pesquisas soltar um pum que tem alguém lá, filmando e compartilhando no Zapzap. Daí, aquele vídeo viraliza em poucas horas e tudo que foi dito ontem deixa de ser verdade, como profetizou George Orwell (*).

(*) George Orwell é o pseudônimo do inglês nascido na Índia Erick Arthur Blair, que escreveu o profético romance 1984.

4 comentários:

  1. Complementação: https://www.infomoney.com.br/mercados/politica/noticia/7662309/eleitor-fez-reforma-politica-que-sistema-nao-fez-diz-analista

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Muito lúcida a análise. A frase de Borenstein resume bem o que aconteceu.

      Excluir
  2. Na verdade, as pesquisas erraram por não ser possível detectar as escolhas dos indecisos nos dias anteriores ao pleito. Mas,foram precisas com relação à enorme polarização do eleitorado e os baixos rendimentos de Alkimim e Marina. Na minha opinião as pesquisas acertaram mais que erraram. Nao devemos esperar delas mais do que elas podem dar.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Esse ponto de vista também é bastante adequado e coerente. Adotamos a abordagem do post em contraposição a um debate ouvido numa emissora de rádio.

      Excluir