domingo, 26 de outubro de 2014

Atual Presidente é reeleita, mesmo perdendo a eleição

Após fragorosa derrota nas urnas, a atual Presidente da República está reeleita. Com míseros 3% a mais de votos, a atual ocupante dos Palácios do Planalto e da Alvorada ganhou o direito de continuar vivendo mais quatro anos a expensas do povo, mas levou um tremendo puxão de orelhas dos eleitores. Por pouco, não perde o emprego.

Sendo afilhada do líder brasileiro de maior carisma, tendo recebido um país com excelente saúde financeira, se aliado ao maior partido político do Brasil e aos caudilhos senhores e proprietários das consciências e votos de vários estados do nordeste, e com a máquina do Estado a seu favor, o que se esperava de Sua Excelência era desbancar seus oponentes com facilidade, logo no primeiro round. No entanto, o resultado das urnas sinaliza uma atuação desastrosa e a necessidade de tomar juízo e repensar os rumos de sua administração.

Nos quatro anos em que esteve à frente do governo, a dita cuja conseguiu realizar relevantes programas de transferência de renda, fundamentais para o resultado das eleições de 2014. Seu desafio agora é reconhecer que esses programas foram possíveis porque seus dois últimos antecessores criaram condições favoráveis: um estabilizando a economia e o outro se aliando aos empresários para produzir a riqueza que ela está repartindo.

Doravante, ela deverá fazer um esforço para conquistar a confiança dos investidores e das forças produtivas, restabelecer a liderança que o País alcançou antes de sua gestão e promover a retomada da economia porque, em casa onde falta o pão, todos brigam e ninguém tem razão.


PS: Antes de publicar este post, ouvimos o pronunciamento de Sua Excelência após a confirmação do resultado. Causou boa impressão. Ela entendeu o recado e prometeu mudar de atitude. É preciso ficar de olho.

Foto disponível em http://about.me/chloebaker

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Seminário Trabalho Infantil

Foi aberto hoje, 8/10, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília,  pelo Ministro Vice-Presidente daquela Corte, Ives Gandra da Silva Martins Filho,  o seminário Trabalho Infantil:  Realidade e Perspectivas. O evento contou com a apresentação da Orquestra Infantil da Universidade de Brasília (UnB), sob a regência do maestro Ricardo Dourado Freire.

O Oia News caiu na besteira de participar,  com o objetivo de aprender a explorar o trabalho das criancinhas e se deu mal. O Seminário é para debater como evitar que isso aconteça. É para dizer que menor de 14 anos não pode trabalhar e, de 14 a 16 anos, só na condição de aprendiz.

Nesta quinta-feira o evento prossegue o dia inteiro, com várias autoridades, especialistas e magistrados (que também são autoridades e especialistas) falando sobre o tema.

O pessoal não deixou de dar o mal exemplo, explorando as crianças. Elas tocaram duas peças de Dvorak, o Trenzinho Caipira, de Villa Lobos, e o Fantasma da Ópera. Mas foi lindo.  Elas tocam maravilhosamente bem.


terça-feira, 7 de outubro de 2014

Eleições 2014 - 1.º Ato

Para o bem de todos e felicidade geral da Nação terminou o primeiro capítulo da novela “Eleições 2014” (Ufa!). Neste dia 5 de outubro ficamos todos encantados com a festa da democracia e com o resultado das urnas. O Tribunal Superior Eleitoral mais uma vez demonstrou que pelo menos o Judiciário funciona... quando quer.

Os eleitores compareceram trajados adequadamente nos locais de votação, demonstrando a importância do maior evento da democracia brasileira.






 (Fotos: Oia News)

Eleitores no local de votação, embora pareça que estejam no portão do estádio para um campeonato de futebol de várzea.
Mas teve quem achasse que era coisa séria (Foto: Oia News)


Desta vez demos o maior “tumé” nos institutos de pesquisa. Ameaçamos votar numa e acabamos votando no outro. De modo que as composições que já se iam costurando terão que ser realinhadas. Se bem que não deu para perceber se há muita diferença entre um candidato e outras. Em vez de apresentarem propostas de trabalho ficaram se digladiando, como crianças. Ao final da contenda, venceu o nepotismo: foram para o returno do campeonato os herdeiros dos dois últimos presidentes.


Entretanto, a lição mais importante desta parte do pleito foi a demonstração da humildade cristã. Deus perdoou os pecadores e os uniu aos bons, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.





Então Pedro, aproximando-se dele, disse:
Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.
Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos;
E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos;
E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse. Mateus 18:21-25
Tinha um último parágrafo, aqui. Mas achamos melhor deletá-lo, em respeito aos nossos leitores.