quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Confraria da Cachaça convida para degustação

A Confraria da Cachaça do Brasil promove o 203.º almoço mensal, nesta sexta-feira, 27 de janeiro de 2017. Os interessados poderão comparecer no Espaço Friburgo da AABB, em Brasília, no Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES), trecho 2, lote 16, fone 3222-0078. O evento é aberto a todos os apreciadores da bebida genuinamente nacional, que poderão cadastrar-se lá mesmo, e tornarem-se membros da Confraria.

A cachaça é de graça. Só tem que pagar pelo almoço a bagatela de 40 mirréis. E este mês será degustada a Montanhesa Ouro, produzida em Araguari, MG, com o maior esmero.

A entidade tem como objetivo divulgar o consumo consciente da bebida símbolo e patrimônio cultural do país, responsável pela geração de trabalho e renda para milhões de brasileiros.

Fundada em 25 de fevereiro de 2000, a Confraria da Cachaça do Brasil só atinge a maioridade no próximo ano, o que não a permite beber. Mas seus membros degustam cachaça da melhor qualidade.

Orfeu Barros, Presidente da Confraria (Foto Irene Deutsch)

Não pense que vai encontrar lá um monte de “pés de cana”. A entidade é composta por profissionais de alto nível que se encontram toda última sexta-feira do mês para degustarem uma marca diferente e voltarem inteiros para o trabalho. Degustar, segundo o Presidente da CCB, Orfeu Barros, é provar educadamente, e não embriagar-se, e a Confraria estimula o consumo “moderado e consciente” da bebida, não o alcoolismo.

Para conhecer mais, visite o site da Confraria da Cachaça do Brasil em www.confrariadacachacadobrasil.com.br.


segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Entenda o racionamento de água no DF

Foto: Oia News

Depois do racionamento do transporte coletivo, das vagas nos hospitais e escolas, o Distrito Federal terá, a partir desta segunda-feira, 16 de janeiro, o racionamento de água. Quem mora no DF pode conferir as datas em que não poderá tomar banho, lavar vasilhas, roupas nem o carro e animais de estimação, no site da Caesb.

O cerrado era considerado o berço das águas do Brasil por causa das características de seu solo. Ele tinha uma boa capacidade de infiltração da água da chuva e armazenamento dessa água e distribuição para outras importantes bacias hidrográficas brasileiras (1). Mas parece que essa capacidade se esgotou com a revogação do ciclo da água pelos cidadãos de bens e sem bens, com apoio dos governos.

O governo federal (2) estabeleceu que para serem preservados os rios, é necessário proteger uma faixa entre 5 e 10 metros de suas margens (lei 12.651/12, Código Florestal) e enche o saco do produtor rural, que produz alimentos para as populações das pequenas e grandes cidades, para respeitarem essa norma.

Mas a lei não é aplicável nas áreas urbanas. Aqui, como em outras urbes, os rios têm estradas e avenidas como margens. Os córregos também não estão contemplados na lei, pois são canalizados para se construírem belas ruas asfaltadas. Também é permitido construir mansões e favelas às margens dos córregos, rios, lagos e nascentes, nas cidades. E a administração pública provê essas construções, muitas vezes irregulares, de água tratada, energia elétrica, telefonia e esgotamento sanitário.

Não demora muito a ter racionamento de água em Belém, Manaus, Ilha de Marajó e outras cidades impermeabilizadas em prol do progresso e desenvolvimento humanos.


(1)   In Revista do Instituto Humanitas Unisinos, n.º 382. Disponível em: http://fmclimaticas.org.br/wp-content/uploads/2014/03/Cerrado.-O-pai-das-_guas-do-Brasil-e-a-cumeeira-da-Am_rica-do-Sul_2.pdf. Acesso em 15 jan. 2016.

(2)   Em países sérios, costuma-se grafar Governo Federal, com iniciais maiúsculas. Mas isso em países sérios.

domingo, 8 de janeiro de 2017

Estado vai indenizar presos mortos em presídio

Bandidos discutem situação dos presídios (Foto EBC)
Recente episódio ocorrido no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, COMPAJ, reacende o debate sobre a superlotação dos presídios brasileiros. Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal, “estando o preso sob a custódia do Estado, tem este o dever constitucional de assegurar-lhe o respeito à integridade física e moral”(1). Isso explica a superlotação dos presídios brasileiros.

Na rua, o indivíduo tem que prover a sua própria subsistência, bancar sua educação, saúde e cuidar da sua própria segurança, porque está sujeito a ser assaltado, agredido ou até morto, por sua conta e risco, além, é claro, de ser explorado pelo Estado e pelos governantes.

Na cadeia, está sujeito a tudo isso, mas tem direito a casa, comida, roupa lavada e à proteção que o Estado não oferece a quem está fora. E a indenização em caso de invalidez ou morte é maior do que se você for vítima de acidente de trânsito, cujo agente pagou uma apólice de seguro para o mesmo Estado. É por isso que tanta gente prefere viver sob a tutela do Estado, em vez de à mercê dele.

Se ficar preso fosse ruim você acha teria tanto presidiário no país?


(1) Acórdão Disponível em < http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoTexto.asp?id=3167861&tipoApp=RTF>. Acesso em 6 jan. 2017

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Retrospectiva 2016: 2.ª parte - assalto aos cofres públicos

Desde 1530, quando Portugal iniciou de fato a invasão do Brasil, enviando uma frota comandada por Martim Afonso de Sousa, o país vem sendo assaltado pelos mandatários da Nação.

Em 2016, obtivemos as primeiras imagens explícitas dos parlamentares do único país do mundo que não tem parlamento mas tem parlamentares saqueando os cofres públicos, ante o olhar atônito de cidadãos de bem, honestos e trabalhadores que depositaram neles seus votos.



Com imagens de:
Notícias do Estado ES. Disponível em <https://www.facebook.com/pg/Noticias-do-Estado-ES-589531997868324/posts/?ref=page_internal>. Acesso em 5 jan. 2017.