segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Eleições 2018: se correr o bicho pega...

As pesquisas de intenção de voto estão sinalizando um resultado desastroso: haverá um segundo turno entre os dois candidatos com maior índice de rejeição. Pesquisa realizada pela ISTO É/Sensus (1),  publicada em 27 de setembro,  indica os dois líderes com 30,6% e 24,5% na preferência do eleitorado. Entretanto, o índice de rejeição de ambos é superior a 40%. Ou seja, tem muito mais eleitores querendo que nenhum deles seja eleito.
O cenário que se descortina é, no mínimo, preocupante. Daqui até o dia 7 de outubro, os ânimos se acirrarão. Quem vem acompanhando as pesquisas pode observar que, à medida que as intenções de voto em cada um deles aumentam, o índice de rejeição cresce em maior proporção. Assim, estamos nos encaminhando para eleger um presidente (qualquer um dos que lideram as pesquisas) amado por meia dúzia de eleitores, tolerado por quase metade da população, mas odiado pela outra metade. Em outras palavras: não terá legitimidade.
Quanto à esperança dos brasileiros em dias melhores, dizem as boas línguas que ela pegou carona no lançador espacial europeu Ariane 5 (2), nesta terça-feira, 25 de setembro. Há alguma expectativa de que retorne antes das eleições presidenciais de 2022, se as houver.

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