O Clube Atlético Mineiro perdeu para o Coritiba Foot Ball Club neste domingo, 30/11, por 2x1, com mais de 65% de posse da bola e 15 finalizações contra 3, do adversário. Há dúvida sobre a posição do Eduardo no primeiro gol do Coxa, Também ficou muita dúvida quanto à irregularidade que levou à anulação do primeiro gol do do Rafael Carioca, para o Atlético.
Antes do início do jogo, a situação das equipes no certame era a seguinte: o Glorioso, campeão da Copa do Brasil, já estava classificado para a Libertadores do próximo ano e não tinha nenhuma chance de ganhar o Campeonato Brasileiro. Em outras palavras, para o Galo, qualquer resultado estaria de bom tamanho. O Coritiba dependia da vitória para não ser rebaixado para a 2.ª Divisão, o que representaria um prejuízo financeiro enorme.
Recentemente, o goleiro do Vasco da Gama declarou que já recebeu incentivo financeiro para não deixar seu time perder. Em outras palavras, recebeu para fazer bem feito o que já é pago para fazer. As duas situações são bastante semelhantes, embora divergentes. De um lado, uma equipe que não tem interesse no resultado, jogando com outra, a quem a derrota traria enormes prejuízos. Do outro, um profissional incentivado a exercer sua função com mais entusiasmo.
A declaração feita pelo arqueiro vascaíno está dando o que falar. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) está ameaçando punir o atleta. Oferecer ou receber "incentivo" para exercer seu mister da melhor maneira possível é considerado crime. É a conhecida "mala branca". A mala branca tem uma irmã gêmea, a "mala preta". Esta, no entanto, oferece alguma vantagem para alguém fazer mal feito o que deveria fazer bem feito.
Voltando ao Atlético, como já mencionado no primeiro parágrafo, perdeu o jogo por ter sido "prejudicado" pela arbitragem. Mas o maior prejuízo foi o Botafogo, seu adversário na próxima, e última, rodada do campeonato já estar consagrado na 2.ª Divisão no próximo ano. Seria bem mais "desafiador" para o Galo que o Fogão tivesse alguma chance de não ser rebaixado.
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