terça-feira, 29 de julho de 2014

Porque a presidente está caindo - 4a. Parte

Ontem nós terminamos falando que, em 1930, quem foi eleito foi o Júlio. Prestes a assumir, os militares deram um Golpe de Estado e colocaram um civil na Presidência da República, o Getúlio.
Vargas governou durante 15 anos. Nesse período, fez muita coisa importante para o povo, porque ninguém consegue ser 100% inútil, e até passou a ser idolatrado pelo povo. Na área econômica, criou as Estatais que, posteriormente, se alastraram em outro governo militar até serem vendidas a qualquer preço, desde parassem de mamar os dinheiros da pátria. Mas o que fez de mais importante foi tornar-se um ditador sanguinário. Saiu do governo, em 1945, como entrara: por um golpe militar. Posteriormente, foi até eleito Presidente da República e tentou governar democraticamente, mas não deu certo. Acabou suicidando-se a si mesmo.

Menos de dez anos após sua morte, outro golpe militar derrubou o Presidente da República e impôs nova ditadura. Desta vez, em vez de um só ditador, foram-se sucedendo vários, de modo que perdurou durante cerca de 20 anos, deixando como herança uma economia frágil e dezenas de empresas estatais sugando os dinheiros da pátria. O regime militar deixou ainda uma estrutura política desfacelada, em virtude do extermínio de lideranças consolidadas.

Nesse quadro, foi restabelecido o governo civil, embora eleito por voto indireto, pelo Congresso Nacional. Dá para imaginar que merda que foi. O país quebrado, boa parte das lideranças mortas ou exiladas e o povo se cagando de medo da política e dos militares, embora esses já tivessem voltado para os quartéis. Não dá para dizer que a transmissão do poder foi tão pacífica, porque deixaram o Presidente eleito, da oposição, morrer e assumir em seu lugar um filhotinho da Ditadura, ex-aliado do regime militar.

O governo instalado em 1985 tentou um monte de aventuras para restabelecer a ordem econômica, mas acabou deixando de pagar a dívida externa. O resultado foi desastroso. A inflação bateu às portas dos 2.000% ao ano em 1989. Mas deu início à redemocratização, instalando a Assembleia Nacional Constituinte, que promulgou a Constituição Federal vigente até hoje, em 1988. A Carta Magna tem um monte de bobagens que não caberiam num documento desse porte e importância, mas foi uma iniciativa relevante para a construção da cidadania e o pontapé inicial de uma nova esperança.

Com visto, o Brasil teve origem violenta, com a invasão portuguesa e, desde 1889, vem sendo construído por sucessivos golpes militares. O mais recente passo da história, que pode permitir a criação do tal país do futuro, iniciou-se no Governo Bigodon (1985/1990). A gente pode considerar aquele período como o nascimento do que pode se tornar uma nação, portanto, considerar que naquele período nasceu um bebê. As principais atividades de um bebê são cagar e mijar nas fraldas, regurgitar e chorar. Após essas reflexões, poderemos iniciar nossa análise da história recente do nosso país e constatar que a presidente Dentuça não está perdendo a popularidade sem motivo.

Até amanhã....

Ou depois de amanhã. A gente divulga no Facebook.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Porque a presidente está caindo - 3a. Parte

Como visto na segunda parte, o Brasil foi invadido por Portugal, que o batizou e passou a explorar suas terras com o objetivo de enriquecer países da Europa, principalmente a Inglaterra. Esclarecemos também que aqui não era Brasil, era apenas uma grande extensão de terras que no futuro se tornaria um país e era habitado por naturistas vivendo em harmonia com a natureza. Só não dissemos que havia uma população estimada em 8 milhões e no país invasor cerca de 1,5 milhão de almas. A grande diferença é que eles tinham armas de fogo e doenças, enquanto os antigos donos do pedaço andavam nus e investiam no futuro, quando tirariam sua renda com a venda de crédito de carbono.

2.ª fase: da falta de economia à economia

O Brasil foi colônia portuguesa de 1500 até 1815, quando foi elevado à categoria de reino por D. João Cagão, também conhecido por Dom João VI, que veio fugido de Portugal com medo do Napoleão, que era muito bom na parte e tinha armas mais poderosas que Portugal.

Nesse período, o país não teve economia nem política, só exploração de suas riquezas naturais (pau brasil), depois as artificiais (cana de açúcar), depois as minerais (ouro, prata e pedras preciosas). Como a população local não estava nem aí para os costumes lusitanos, não quis depredar a natureza nem trabalhar para os invasores viverem no ócio, ela foi quase toda dizimada. Milhões de gentios morreram de tiro dado pelos portugueses ou de doenças trazidas por eles.

Para viverem no ócio, como era costume por lá, os invasores tiveram que importar mão de obra da África. Mas eram tão burros que tratavam mal seus empregados e não pagavam salários. Com isso, a produtividade era baixíssima.

Em 1822, o filho do Rei Dom João Cagão, deu um golpe em seu pai e tornou-se Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil. Mas teve que voltar a Portugal para tomar o trono do seu irmão, Miguel, que assumira em seu lugar após a morte do pai deles. O filho dele, Pedrinho, herdou o trono com 5 anos de idade.

3.ª fase: Os golpes

O reinado de Pedro II até que não foi dos piores: depois de ser coroado imperador com 15 anos e sobreviver a crises políticas, quando se tornou adulto pôs um pouco de ordem na corte. Seu governo estimulou a indústria, aboliu a escravidão, venceu a guerra do Paraguai e conseguiu crescer economicamente. E conseguiu se manter durante 58 anos.

Mas o país tinha um povo que não estava nem aí e herdou da Metrópole uma política que favorecia o favorecimento político dos políticos e seus parentes. Como seu Defensor Perpétuo já havia morrido há anos, o Brasil ficou sem defensor e Pedro II foi derrubado por um golpe militar, que instituiu a República, em 1889. A reação popular ao golpe se resumiu à exclamação: “Ah é, é!”.

A República criada em 1889 durou até 1930. Nesse período, o Brasil experimentou um modesto surto industrial mas insistia em produzir e exportar um produto só: nessa época, o café. A crise das oligarquias rurais e a crise econômica mundial que se instaurou com a queda da bolsa de valores de New York dão um golpe de misericórdia na produção cafeeira, criando ambiente propício para novo golpe militar. Dessa vez, os militares foram mais espertos e colocaram um civil na presidência, o tal Getúlio Vargas.


Continua... Tenha paciência. Isso não é telenovela que enche o saco durante quase um ano inteiro. São só mais duas ou três partes.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Porque a presidente está caindo - 2a. Parte

Para entender o motivo da presidente Dentuça estar caindo nas pesquisas eleitorais e sua popularidade, que já deu de 7 x 1 na da Joelma do Chimbinho, é preciso remontar às origens do Brasil.
1.ª fase: Economia – antes de 1500
Quando os portugueses chegaram aqui, em 1500, havia um outdoor com os dizeres: “No futuro, aqui, um país”. Na época o Brasil era habitado por ecologistas praticantes do naturismo. Seus habitantes viviam em absoluta comunhão com a natureza e andavam nus. Sua opção pelo naturismo tinha um objetivo econômico. Para vestirem-se, precisariam depredar a natureza para dela tirarem os materiais necessários à confecção de roupas. Isso traria dois inconvenientes: primeiro, teriam que acordar de madrugada e, em vez de apreciar o canto dos pássaros, a beleza exuberante dos rios e matas, teriam que embarcar em desconfortáveis ônibus lotados, quando não houvesse greve de motoristas e cobradores, e viajar horas em pé até chegarem às fábricas. Além disso, iria gerar resíduos que, ao longo dos anos, causariam severos impactos negativos no meio ambiente.

Havia também um objetivo moral: a crença de que a roupa é um estimulante sexual e fonte de desídia. As mulheres se trajam de maneira a realçar sua sensualidade, provocando os desejos até dos homens menos entusiasmados, estimulando o taradismo. Ao mesmo tempo em que estimula o taradismo, a roupa tem o poder de tornarem atrativas as pelancas mais despencadas, permitindo às mulheres descuidarem de sua aparência estética.

Viver em comunhão com a natureza implica também não assistir televisão, não ouvir rádio nem ler jornais. Esses veículos de comunicação estimulam o consumismo e levam as pessoas a se imporem a pior forma de escravidão: a autoescravidão, ou escravidão espontânea. Esses veículos têm o dom de hipnotizar as pessoas e fazê-las acreditar que precisam de tudo quanto é quinquilharia desnecessária para sua vida: televisão, automóvel, celular, aipode, tablete, computador, uísque importado, em vez da cachaça genuinamente nacional etc. Para ter todas essas bugingangas as pessoas têm que abrir mão de sua autonomia e trabalharem em regime de escravidão no mínimo por oito horas diárias, acrescentadas de mais algumas horas de trajeto de casa para o trabalho e do trabalho para casa. O naturismo também ajuda a manter as pessoas mais distantes do consumismo. A falta de bolsos e bolsas dificulta o transporte de numerário e cartões de débito e crédito.

A única vantagem dos veículos de comunicação é informar que o mundo é uma merda. Todos os dias, milhares de pessoas são vitimas de acidentes e assaltos. Diversas nações se bombardeiam. Terroristas espalham o pânico nos países que vivem jogando bombas nos países vizinhos e distantes. Diariamente acontecem tragédias naturais como furacões, maremotos, tsunamis e até etc. Também acontecem tragédias artificiais, como quedas de prédios, viadutos, acidentes de veículos automotores. O leitor de jornal, o ouvinte de rádio e o telespectador contumaz são pessoas descrentes e revoltadas. Primeiro porque se tornam altamente consumistas de produtos que não podem adquirir. Segundo, porque passam a acreditar que todo marido maltrada a mulher, que todo irmão e tio violenta suas irmãs e sobrinhas, todo empresário é explorador e sacana, que todo mundo é desonesto, que está todo mundo ferrado, que ninguém, a não ser alguns poucos desportistas, artistas e ladrões se dão bem na vida e que o Brasil é o pior país do mundo.

E foi por não acompanharem os noticiários que os ecologistas naturistas naturais do país posteriormente batizado com o nome de Brasil se deram mal. Na época da invasão pelos portugueses, a economia brasileira consistia em preservar a natureza para daí a 500 anos ter crédito de carbono para vender e tornar o país a maior economia do mundo sem perder a sua exuberância e patrimônio natural. Não havia governo nem políticos para enganar os cidadãos, nem para importar armas de destruição em massa superfaturadas para rechaçar os invasores (aliás, nunca imaginariam que algum dia seriam invadidos por bárbaros vindos do outro lado do planeta). Suas armas se resumiam ao necessário para caçar, pescar e disputar pequenos territórios.

Em resumo: só havia economia, não havia gastança.


Não perca, amanhã, a 2.ª parte.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Porque a presidente está caindo - 1a. Parte

A partir de hoje estaremos fazendo uma reflexão sobre os motivos da queda de popularidade da atual presidente da República e candidata à reeleição. A série de posts é de autoria do indubitável médium Chaar Lathón, cujas previsões têm maior índice de acerto que os da falecida Mãe Dinah. Foi o único sensitivo a prever que um dia Hebe Camargo iria desta para melhor.
O post é dividido em partes para não encher o saco dos leitores. Primeiro, aborda o período pré-colonial, quando o Brasil era o país do futuro, ou seja, aqui seria um país, no futuro, mas foi invadido por bárbaros da Península Ibérica. A segunda parte abrange o período colonial, quando as riquezas exploradas pelos portugueses enriqueceram os países da Europa, deixando os lusitanos a ver navios. Depois vai passando pelo império, república velha, república nova, nova república, até chegar no ponto de ruptura, em 1991, com a eleição do Caçador de Marajás. Dessa época para o presente, será feita a análise dos feitos relevantes de cada governo, demonstrando que os antecessores da atual presidente, cada um deles, contribuiu de forma decisiva para a construção do futuro, que a Dentuça insiste em adiar.
Antes de entrar no assunto, é preciso esclarecer que o Oia News não divulga nomes de pessoas vivas de conduta duvidosa, principalmente políticos. Ficou constatado que quanto mais a mídia repete os nomes dos vendilhões da pátria mais votos eles ganham e são reeleitos. Portanto, a gente só publica nome de político honesto e trabalhador. O fato de não termos publicado o nome de nenhum, até o momento, não significa que não existam políticos honestos e trabalhadores, apenas que, se existem, não se manifestam, talvez com medo de represálias dos colegas.
Por esse motivo, estabelecemos critérios para identificar os Presidentes recentes da nossa República sem mencionar seus nomes e eles ganharem notoriedade às nossas custas. Assim, nos próximos posts teremos, na sequência:
- Caçador: presidente no período de 1990 a 1992, quando foi caçado e para não ser cassado, exonerou-se, deixando em seu lugar o vice Itamar, quando o povo queria o Itamelhor;
- Itamar: esse podemos declinar o nome: já se foi mesmo! Seu único mérito foi rescucitar o falecido fusquinha, para todo mundo saber que ele já estava ultrapassado;
- Professor: governou de 1995 a 2003. Foi prejudicado pela sua formação acadêmica. Intelectual, sociólogo, professor, melhor contribuição para a República daria se continuasse lecionando da USP;
- Sapo Barbudo: ocupou os Palácios do Planalto e da Alvorada de 2003 a 2011. Seu governo foi excelente porque fez tudo que não se esperava dele e seu vice era empresário;
- Dentuça: atual presidente da República. Seu governo é uma merda porque, ao contrário de seu antecessor, está fazendo tudo que se esperava dela e seu vice é um político.
Convém esclarecer ainda que, nos países periféricos aspirantes ao capitalismo, os empresários são excomungados por enriquecerem-se às custas da exploração do povo e corromperem os políticos; os políticos de esquerda são excomungados por andarem de mãos dadas com ditadores de países não capitalistas, que se enriqueceram às custas da exploração do povo e exterminarem os empresários. E os países periféricos continuam ferrados. Enquanto isso, os países de primeiro mundo vão se desenvolvendo e Rússia, China e Índia crescem assustadoramente, com seu socialismo às avessas e empresários cada vez mais ricos.
Com esses esclarecimento, poderemos dar início à nossa saga. Até o próximo post, amanhã.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Presidente da República cai de novo

Pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Datafolha e divulgada pela Rede Globo nesta quinta-feira, 17/07, demonstra que a popularidade da atual presidente da República e intenções de votos nela caiu mais um cadinho. Em contrapartida, as dos outros dois candidatos subiu um tiquinho. Os resultados indicam que haverá segundo turno e ambos os dois outros candidatos têm muita chance de crescer daqui até as eleições e faturar o mandato na repescagem.

Convém esclarecer que, a despeito da quantidade de candidatos inscritos, até o momento somente 3 estão na disputa. Os demais juntos perderiam até para os brancos e nulos. Ou seja, são peso morto e os candidatos que estão na disputa nem vão despender energia com eles.

Por outro lado, a Bolsa de Valores subiu hoje. Até as ações das estatais, incluindo a Petrobras, tiveram alta substancial. Isso vem ocorrendo a cada divulgação de pesquisa eleitoral: se a presidente fica bem na fita, as bolsas caem, se ela desaba, as bolsas sobem. E a desconfiança do empresariado é sinal de que as coisas não andam bem. Já foi comentado aqui que o padrinho da dentuça fez um excelente trabalho, governou com os empresários, que também são cidadãos, são eleitores e principalmente, patrões dos eleitos, gerando riqueza para distribuir para os pobres gastarem e movimentarem a economia. Com isso, deu continuidade às ações iniciadas no governo de 1990/1992, passando pelos de 1992/1994 e 1995/2003. Nesse período, a inflação veio caindo e a economia crescendo até chegar ao atual governo, revertendo essa onda.

Para explicar direitinho os argumentos acima, o Oia News está preparando uma série de posts sobre os governos e a economia brasileira desde 1500, para a próxima semana. Portanto, teremos um recesso neste sábado e domingo, 19 e 20/07. Não é um recesso branco, como o do Congresso Nacional porque nós não receberemos nem um centavo pelos dias parados. Nem ficaremos parados, como os congressistas: iremos trabalhar muito para redigir nossos posts, o que demanda muita pesquisa. Deputado pode falar bobagem e até cometer crime que ninguém liga. Nós não.

Se quiser conferir se a gente está viajando, vá lá nos sites e confira.

Jornal Nacional. Disponível em <http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/07/jn-divulga-pesquisa-do-datafolha-de-intencao-de-voto-para-presidente.html>. Acesso em 18 jul. 2014.

Economia IG. Disponível em <http://economia.ig.com.br/mercados/2014-07-18/bolsa-sobe-239-impulsionada-por-estatais.html>. Acesso em 18 jul. 2014.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

CBF quer técnico estrangeiro para a Seleção Brasileira

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está cogitando a contratação de um técnico estrangeiro para treinar a Seleção Brasileira. O argumento é que nós ganhamos a Copa do Mundo com cinco técnicos nacionais e que seria bom um importado para aprendermos com eles.

Segundo o Jornal Bom Dia Brasil, da TV Globo, desta quarta-feira, 16/6, em 100 anos a Seleção Canarinho teve 74 treinadores, dois deles importados de Portugal, em 1944, e da Argentina, em 1965. Pelas contas do Oia News, isso dá uma média de 1 ano, 4 meses e poucos dias de serviços prestados por cada um deles. Ao contrário do que a CBF propõe, esses números indicam que nosso futebol está carente é de administradores.

O amadorismo dos dirigentes futebolísticos impede que os profissionais brasileiros façam planejamento de longo prazo, como ocorre nos países onde esse assunto é tratado com seriedade. Tanto que os treinadores brasileiros frequentemente são contratados para trabalhar em outros países e ficam por lá um bom tempo. Por outro lado, os contratos aqui são feitos por prazo indeterminado: a primeira derrota ou até mesmo uma vitória minguada podem tirar o emprego do treinador. Não há como fazer planejamento de longo prazo nem se dá continuidade ao trabalho iniciado. Resultado é que a seleção brasileira segue a tradição das equipes de várzea. Durante a semana, os lideres ligam para os amigos e os convidam: vamos jogar uma pelada no final de semana?

Todo mundo sabe que o campeonato europeu é o mais competitivo e com maior média de público do planeta. Só os dirigentes brasileiros não sabem disso. Os salários dos profissionais dos clubes europeus são os maiores do mundo, enquanto no país que é pai adotivo do futebol e continua liderando o ranking da FIFA em campeonatos mundiais, esses salários são irrisórios. Mas os dos dirigentes... Imagine se os amadores brasileiros, Marin, e Del Nero, por exemplo, em vez de aprender futebol, aprendessem a administrar bem os clubes e a CBF. De quatro em quatro anos, o Brasil somente jogaria a final da Copa do Mundo. Os demais países iriam disputar quem iria para essa final.

Aquele programa entrevistou alguns técnicos sobre os requisitos para ser um bom treinador para a seleção brasileira. O Mancini disse que a renovação e a transformação não devem ser apenas dentro de campo, mas fora também. Wagner Lopes, do Criciúma, receia que um técnico estrangeiro não consiga trabalhar no nosso país. Ele alega que é por causa da nossa cultura, mas quem não é bobo, sabe que ele disse isso para não magoar os cartolas que f...m o nosso esporte. Se ele fala isso, pode perder o contrato amanhã mesmo. O Técnico Levir Culpi, do Glorioso Clube Atlético Mineiro (GCAM), foi mais enfático, realista e demonstrou que entende mesmo do seu metiê. Para ele, o treinador brasileiro "tem que ser muito religioso e acreditar em todas as religiões, porque só deus pode ajudar o técnico no Brasil ".

Com informações de:

Bom Dia Brasil. Disponível em <http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/videos/t/edicoes/v/tecnicos-falam-sobre-o-perfil-certo-para-o-substituto-de-felipao-no-comando-da-selecao/3500520/>. Acesso em 16 jul. 2014.


segunda-feira, 14 de julho de 2014

Justiça nega habeas corpus aos 19 presos por manifestações de rua no Rio

Justiça nega habeas corpus aos 19 presos por participarem de manifestações de rua no Rio, acusados de formação de quadrilha armada. Essa turma faz parte de um grupo de 26 pessoas com prisão preventiva decretada pelo Juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27.ª Vara Criminal daquele estado, suspeitos de praticarem atos de vandalismo durante as manifestações que vêm sendo realizadas ao longo do último ano. A prisão preventiva vai até a quarta-feira.

O Chefe da Polícia Civil falou em entrevista coletiva que o pessoal é barra pesada e que investigações evidenciaram que eles e elas pretendiam praticar atos de vandalismo neste final de semana, durante as finais da Copa do Mundo da FIFA. Segundo ele, a polícia apreendeu explosivos, arma de fogo, celulares, computadores e máscaras de proteção contra gás lacrimogêneo com os suspeitos.

A Anistia Internacional, a OAG e diversas ONGs e empresas de comunicação em massa estão malhando o Judiciário e o policiário pelas prisões. Não se prende manifestantes. Atos públicos, atos de vandalismo e depredações são direitos legítimos de cidadãos insatisfeitos.

Segundo um ex-ativista dos movimentos estudantis das décadas de 1970 e 1980, está faltando aos neófitos das manifestações públicas a orientação do pessoal "das antigas". Ele conta que, em sua época, era só a polícia quem praticava violência ou a instigava. As lideranças, já calejadas pela repressão dos anos 1960, orientavam os manifestantes a sentarem-se a qualquer sinal de excesso por parte da polícia ou de manifestantes mais exaltados. Esses últimos geralmente eram policiais infiltrados, com função de estimular a violência e legitimar os excessos e prisões. Ele lembra as manifestações conhecidas como "Diretas Já" e as que exigiam o impeachment do presidente que governou de 1990 a 1992. Elas tiveram a participação de milhares de pessoas, não de meia dúzia de gatos pingados e, no entanto, eram pacíficas. A polícia tinha ódio desse pessoal porque não davam motivo para serem presos. A "repressão" tinha que ficar inventando motivo e se justificando perante a opinião pública.

Atualmente, é a polícia que está orientando seu pessoal a sentar-se quando iniciar qualquer tipo de violência ou atos de vandalismo, senão estão ferrados. Vão ter que responder inquérito policial e ação judicial. Afinal de contas, polícia é para prender bandido, não é para reprimir atos de vandalismo.

domingo, 13 de julho de 2014

A culpa é do Felipão

Se a Alemanha ganhar a Copa do Mundo FIFA 2014, o Brasil continuará ocupando o primeiro lugar no ranking da FIFA de Copas. Até o jogo de hoje, o Brasil perde para a Alemanha em número de jogos, derrotas, gols contra e de gols feitos. Em número de vitórias, empates e participações na competição o Brasil ganha com alguma folga. Inclusive em classificações até o 6 lugar: um é penta o outro poderá ser tetra, mas o Brasil ficou entre os 6 primeiros 16 vezes e eles 14 vezes. De modo que, se nossa conta não estiver errada, qualquer equipe que sagrar-se campeã em 2014 mantém a seleção brasileira como a melhor de todas as copas.
Mas a culpa não é dos jogadores, que são muito jovens. Não é do governo, que conseguiu improvisar muito bem o evento, mesmo adiando grande parte das obras de infraestrutura prometidas à FIFA para a próxima Copa do Mundo que for realizada no Brasil. Não é culpa dos brasileiros que, apesar de não terem a infraestrutura necessária, conseguiram encantar os estrangeiros que vieram assistir à Copa do Mundo com sua alegria, descontração e hospitalidade. A culpa é do Felipão.
O Luiz Felipe Scolari foi o técnico da Seleção campeã do mundo em 2002 e da Copa das Confederações, em 2013. Mas a culpa não foi dele. Ele é péssimo técnico. Não ganhou a Copa de 2014. Sob seu comando, a Seleção de Portugal chegou à final da Eurocopa de 2004, classificou-se em 4.º lugar na Copa do Mundo de 2006 e venceu a Seleção Brasileira duas vezes. Mas a culpa não foi do Felipão. Ele é péssimo técnico. Não ganhou a Copa de 2014. A Seleção Brasileira encabeçar o ranking da FIFA em copas do mundo, mesmo não ganhando a de 2014 não é culpa do Felipão. Ele é péssimo técnico. Não ganhou a Copa de 2014. De acordo com a maioria dos jornalistas estrangeiros, a Seleção Brasileira era uma das candidatas ao título de 2014 até as quartas de final, mas é claro que a culpa não foi do Felipão. Ele é péssimo técnico. Não ganhou a Copa de 2014. Depois de classificar-se para as semifinais da Copa de 2014, a equipe nem merecia ter disputado o torneio, porque o seu técnico é o Felipão.  E ele é péssimo técnico. Não ganhou a Copa de 2014.
A seleções da Espanha, campeã do mundo até este domingo, dia 13/7, bicampeã europeia, 6.ª no ranking da FIFA, a da Itália, tetra campeã mundial, 3.ª no ranking da FIFA, foram desclassificadas na fase de grupos; a do Uruguai, bi-campeã mundial (1930 e 1950) e 9.ª no ranking da FIFA, nas oitavas de final; e a da França, campeã mundial de 1998, 7.ª no ranking da FIFA, nas quartas de final. Tudo culpa do Felipão. Ele é péssimo técnico. Não ganhou a Copa de 2014.
A seleção da Alemanha foi campeã do mundo em 2006 sob o comando do Joachim Löw. Por causa disso, foi contratado para dirigir aquela equipe em 2010, mas conseguiu só o 3.º lugar por culpa do Felipão. Ele é péssimo técnico. Não ganhou a Copa de 2014. Como a culpa pelo péssimo desempenho da Alemanha na Copa de 2010 foi do Felipão, o Joachim Löw continuou treinando aquele selecionado até agora, em 2014, ocasião em que terá a oportunidade de sagrar-se bi-campeão mundial de futebol e seu país tetra.
Tem gente dizendo que a Alemanha e a Argentina disputarão a Copa de 2014 por vontade divina. Os dois papas atualmente vivos nasceram, cada um deles, num dos dois países finalistas. Dizem até que o Francisco pediu ao todo poderoso para conceder a vitória à Alemanha, para recompensar Bento XVI por ter deixando a vaga de Papa para ele. Mas não é isso, não. É culpa do Felipão. Ele é péssimo técnico. Não classificou o Brasil para as finais.
Mas a culpa é do Felipão porque ele é péssimo técnico, como todos os demais técnicos brasileiros.  Os técnicos brasileiros não fazem como o Joachim Löw, que está preparando sua equipe para ser campeã faz uma década. Os técnicos brasileiros somente preparam o time para a próxima partida. Eles não têm garantia nenhuma que continuarão no cargo após a próxima partida. Isso porque os brasileiros somos péssimos desportistas. Na cabeça muidinha dos dirigentes e jornalistas, o Brasil tem obrigação de ganhar todas as competições das quais participa. É imperdoável não ganhar. É irrelevante estar entre as melhores e encabeçar o ranking da FIFA de copas do mundo se não ganhou a de 2014. E povo brasileiro, excetuadas as honrosas exceções, acreditam nessas bestas quadradas.
Pois bem! Agora, todo mundo quer a cabeça do Felipão porque ele é péssimo técnico e ganha cerca de 800 mil reais por mês. Já que a CBF vai começar tudo de novo, nossa sugestão é que contrate o Felipão, com garantia de manter-se no cargo por mais 4 anos, independente dos resultados, para que ele possa fazer um planejamento de longo prazo, como o Joachim Löw, e tenha chance de ganhar a Copa de 2018, na Rússia, ou o Zé Guarda. Zé Guarda é melhor técnico do que o Felipão. Ele treina a mesma equipe de dentes de leite há mais de 15 anos sem salário nenhum, não ganhou nenhum título, mas topa ser o técnico da Seleção Brasileira por um salário mínimo mais o vale transporte. E promete fazer igual ao Felipão. Não ganhar a Copa do Mundo.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

PSOL pede impugnaçao de candidatura do ex-governador

O Partido Socialismo e Liberdade, PSOL, demonstrou ser mais socialismo do que liberdade. Protocolizou no TSE, nesta quinta-feira, 10/6, pedido de impugnação da candidatura do Ex-governador e atual candidato a governador do Distrito Federal só porque ele foi condenado na primeira e na segunda instâncias. Partidário do sistema eleitoral praticado pelos governos socialistas ainda sobreviventes no mundo onde o eleitor é protegido pelo Estado, que não o deixa votar errado, o PSOL quer tirar do povo o direito de votar em quem quiser.

Ao longo da história, o Estado brasileiro ampliou o número de cidadãos com direito a votar. Estendeu esse direito às mulheres, autorizou os analfabetos que quiserem e, mais recentemente, os menores entre 16 e 18 anos. No entanto, tem restringido esse direito. Já foi permitido votar em rinoceronte (Cacareco, em São Paulo) e macaco (Tião, no Rio de Janeiro), que receberam expressiva votação. Proibiram. Já foi permitido votar em todos os tipos de criminosos, mas uma lei de iniciativa popular proibiu. A continuar essas proibições, não demora as eleições brasileiras ficarem igualzinhas à de um país vizinho, localizado na América Central, onde o Estado, em defesa do cidadão, criou mecanismos para evitar que os eleitores votem errado, de modo que o melhor candidato foi sendo eleito até ficar de saco cheio e renunciar, depois de governar durante 49 anos.

O candidato cuja candidatura foi impugnada tem um excelente currículo. Renunciou ao mandato de senador da República em 2001 após violar o painel eletrônico de votação do Senado Federal. Em 2010, renunciou ao mandato de governador do DF, após ter sido flagrado recebendo uns trocos do operador do conhecido “mensalão do DEM”. Agora, pretende entrar para o Guinness Book como o único sacripanta a renunciar a três cargos públicos consecutivos. Ora! Se Judas pôde trair Cristo três vezes, qual o problema do dito cujo trair o eleitor igual número de vezes?

Com informações de:

Correio Braziliense. Disponível em < http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2014/07/10/interna_cidadesdf,436822/psol-protocola-impugnacao-do-registro-de-arruda-para-governador-do-df.shtml>. Acesso em 10 jul. 2014

Band/Uol. Disponível em < http://noticias.band.uol.com.br/eleicoes/2014/noticia/?id=100000694422&t=>. Acesso em 10 jul. 2014. 

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Outro viaduto em construção cai

Após a queda de um viaduto em construção em Belo Horizonte, no dia 3 de julho, sete dias depois foi a vez da Rodovia Anchieta, em São Paulo. Nesta quinta-feira, 10/6, por volta das 10h40, na altura da cidade de Cubatão, caiu outro viaduto em construção. O Corpo de Bombeiros jura que foi lá perder o seu tempo àtoa, não houve corpos nem feridos para eles socorrerem.

A Prefeitura de Cubatão informou pelo Twitter que cobrou da Ecovias, concessionária que administra aquela Rodovia, um investigação das causas do desabamento. Essa providência satisfez os repórteres e jornalistas que cobriam o evento mas provocou riso na população da cidade. Um andarilho que circula pelas ruas de Cubatão disse que não foi à prefeitura prestar uma homenagem à progenitora do Prefeito porque não tinha faturado nem um trocado para tomar uma pinga até aquela hora. Mas que seria merecido. Nas palavras dele: “aquela besta quadrada tinha que ter mandado fiscalizar a execução da obra antes da m... do viaduto cair”.

Oia News procurou especialistas no assunto, que garantiram tratar-se de um teste para verificar a eficiência das medidas de segurança adotadas pelas construtoras em suas obras. Em ambos os casos, essas medidas foram aprovadas. Na Capital Mineira, apenas duas pessoas morreram e só 23 ficaram feridas, apesar da quantidade de veículos e pedestres que trafegam diuturnamente naquela via. O teste de hoje obteve mais sucesso pois não foi encontrado nenhum cadáver morto nem ninguém se feriu. Os procedimentos de segurança adotados passarão a ser exigidos em todas as obras, depois de serem aprovadas pelo Congresso Nacional. Espera-se que a lei seja aprovada em menos de 15 anos.


Com informações de:

Último Segundo/IG. Disponível em< http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/2014-07-10/viaduto-em-construcao-cai-na-rodovia-anchieta.html>. Acesso em 10 jul. 2014.

O Tempo. Disponível em< http://www.otempo.com.br/capa/viaduto-em-constru%C3%A7%C3%A3o-cai-na-rodovia-anchieta-em-s%C3%A3o-paulo-1.880762 >. Acesso em 10 jul. 2014. 

terça-feira, 8 de julho de 2014

A realidade virtual cada vez mais real

Desta vez, as Organizações Tabajara, entidade do Casseta e Planeta que inventava as maiores maravilhas, ficaram para trás. Um moleque de 21 anos, Palmer Luckey, desenvolveu uns óculos que prometem resolver todos os problemas dos habitantes do planeta. Aos 18 anos, em vez de ir a festinhas e azarar as garotas, ia para a garagem da casa dos pais, em Long Beach, na California (USA). Três anos depois, saiu de lá com um trambolho parecido com uma máscara de mergulho, mistura de um sistema estereoscópico 3D, 360 graus de visibilidade, som surrounding diretamente conectado aos ouvidos, e um software que atinge diretamente seu córtex cerebral.

Oculus Rift (Foto: Divulgação)

Segundo a revista PEGN, a invenção de Luckey é capaz de criar uma realidade tão real que a sensação é de estar mesmo onde os óculos sugerem, e não onde se está realmente. "Você pode estar deitado numa praia, com um sol escaldante na cabeça. Mas se estiver usando o Oculus, poderá viver uma experiência 'real' de estar esquiando no inverno suíço. Você sentirá frio e a sensação de estar encasacado, com o vento a lhe castigar os ossos".

Para o criador do Facebook e comprador dessa belezura pela bagatela de 2 bilhões de dólares, Mark Zuckerberg, com o Oculus "é como ir além da ideia de imersão e alcançar uma verdadeira presença humana, de cada indivíduo, num mundo virtual.

A invenção coloca em alerta os psicólogos, psiquiatras, psicoterapeutas e outros psicoqualquercoisa. Em vez de uma consulta, basta colocar os óculos e realizar todos os sonhos. Além disso, dizem as más línguas que Zuckerberg já enviou seus representantes comerciais aos países do terceiro mundo. Mais do que um aparelho para incrementar jogos eletrônicos, os Oculus Rift poderão resolver o problema da pobreza no mundo. Basta cada governo criar o bolsa Oculus que ninguém mais vai ser pobre. Cada indigente vai curtir sua miséria real vivendo na opulência, no mundo virtual.

Com informações de:

PEGN. Disponível em <http://revistapegn.globo.com/Colunistas/Jack-London/noticia/2014/06/o-mundo-real-vai-acabar-em-2015.html>. Acesso em 8 jul 2014


Olhar Digital. Disponível em <http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/41032/41032>. Acesso em 8 jul 2014

segunda-feira, 7 de julho de 2014

ECAD cobra do GDF direitos autorais pela FIFA Fan Fest

O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, ECAD, obteve liminar do Juiz da 3.ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, TJDFT, determinando que o Governo do Distrito Federal deposite em juízo, no prazo de 72 horas, o valor de 78 mil reais, equivalentes a 30% do total devido em direitos autorais pela veiculação de músicas e partidas da Copa do Mundo durante as FIFA Fan Fest que vêm sendo realizadas em Taguatinga, cidade distante cerca de 20 Km de Brasília. Outros municípios da periferia do país também foram acionadas na Justiça: Fortaleza, Porto Alegre, Manaus, Salvador e Natal. As cidades não periféricas que promoveram o mesmo evento: Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Recife e Rio de Janeiro, não pagaram mico semelhante por terem cumprido todos os requisitos legais antes do início do evento e São Paulo está negociando o pagamento, segundo a assessoria do ECAD.

Tal procedimento é compreensível. A legislação que protege os direitos autorais é federal: o GDF e os municípios não têm que conhecer a legislação federal. Teoricamente, os governantes do GDF e dos municípios deveriam ter essa obrigação, mas eles nem sabem que existe uma lei que regula as licitações, quanto mais a que concede direitos a quaisquer cidadãos, mesmo que de bem.

Entrevistado pelo Oia News, um artista que se apresenta diariamente na Praça da Sé, em São Paulo, acha que é exagero do ECAD. Ele faz seu show todos os dias para todos os passantes e não cobra nada de ninguém. Quem paga ingresso, e assim mesmo espontaneamente, são algumas poucas almas caridosas, que dão valor à sua arte. Da mesma forma, os governos estão promovendo uma festa popular para o povo e também não cobram ingresso de ninguém, portanto, não precisam pagar nada.

Outro artista, que preferiu não ter seu nome divulgado, no entanto, acha que os municípios estão atraindo turistas e cobrando impostos de quem cobra transporte, hospedagem, alimentação e bebeção desses visitantes, portanto, têm um retorno muito grande, mesmo não cobrando bilheteria. Além disso, na hora de cobrar impostos, o Estado não perdoa os artistas que têm suas musicas veiculadas nas festas. Não há motivo para que as prefeituras deixem de pagar seus direitos autorais. Ele até topa isentar os Entes e Órgãos Públicos do pagamento desses direitos até depois de sua morte, se ele ficar isento de pagar impostos somente durante sua vida.

Com informações de:

TJDFT. Disponível em <http://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2014/julho/df-e-obrigado-a-depositar-valores-devidos-ao-ecad-em-razao-dos-eventos-fifa-fan-fest>. Acesso em 7 jul. 2014.

Agência Brasil. Disponível em <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-07/Justi%C3%A7a%20determina%20que%20Fifa%20Fan%20Fest%20pague%20direitos%20autorais>. Acesso em 7 jul. 2014.

Zero Hora. Disponível em <http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/copa-2014/noticia/2014/07/justica-determina-pagamento-de-direitos-autorais-por-musicas-executadas-nas-fan-fest-4545587.html>. Acesso em 7 jul. 2014.

Folha/Uol. Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/07/1482514-justica-determina-que-df-pague-r-78-mil-por-direitos-autorais-da-fan-fest.shtml>. Acesso em 7 jul. 2014.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

E a Seleção Brasileira está indo

Pois é! Muita gente duvidava que haveria Copa no Brasil e está tendo. Muita gente não acredita na Seleção Brasileira e ela está avançando. Capengando, mas indo. E a situação está tão favorável que até a tragédia ocorrida numa via movimentadíssima de Belo Horizonte só levou duas pessoas, poucos carros e algumas toneladas de entulho. Portanto, no dia de hoje os brasileiros têm duas vitórias a comemorar.

A vitória de 2 x 1 sobre a Colômbia continuou não convencendo. Principalmente porque os dois jogadores com função de fazer gols fizeram jejum. E a responsabilidade ficou com dois zagueiros. Também não adianta colocar a culpa no juiz. Todo mundo já percebeu que os árbitros estão se borrando para apitar jogos da Seleção Brasileira. Morrem de medo de ser acusados de terem sido comprados, e acabam deixando de marcar a favor, e fazem questão de apitar contra. Mas a decisão deles é soberana. Então, o único antídoto é futebol.

Menos mal que os alemães também não estão se apresentando como se esperava deles. Na verdade, até agora, jogo mais ou menos só mesmo na etapa classificatória. Se nas fases atuais as partidas não fossem eliminatórias, não haveria emoção alguma e as câmeras iriam focar torcedores cochilando no estádio.

Se os atacantes não fazem os gols que se espera deles, será que para a bola entrar o Felipão vai ter que escalar só zagueiros?

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Domingo começa a propaganda eleitoral

A partir do próximo domingo, 6/7, os partidos políticos e seus asseclas poderão alugar os ouvidos dos brasileiros para apresentarem-se como candidatos às eleições do próximo dia 5 de outubro. Pelo menos é o que autoriza o art. 36 da Lei 9.504, de 30 de setembro de 1997. E, desgraçadamente, eles farão isso até que os eleitores percebamos que para se livrar da poluição sonora só tem um recurso, não votar em que põe carro de som na maior altura, perturbando a paz alheia. Mas isso implicaria não votar em ninguém. Para esclarecer os seus leitores, o Oia News deu uma olhadinha na dita lei e apresenta algumas de suas estultices.

A lei faculta os partidos a celebrar coligações (artigo 6.º). Curiosamente, os dicionários Michaelis, Aurélio e Aulete apresentam, como significados do verbete "coligação", tanto "aliança de partidos políticos", ou "coligação partidária", como "trama, conluio". Desse modo, não é possível afirmar-se em qual das duas acepções se deve interpretar. Assim, os candidatos fazem aliança com seus adversários e conluios com seus inimigos políticos, sem que isso se configure infração legal.

Por causa do parágrafo 2.º do artigo 6.º, ficam obrigados a constar, sob a denominação da aliança, ou conluio, as legendas de todos os partidos que a integram. Por isso que esses arranjos são firmados com o menor número possível de agremiações. Se forem muitos, somente caberá o nome  dos respectivos partidos nos santinhos: o nome dos candidatos ficará de fora. Também ainda não é permitido aos partidos políticos se coligarem com organizações criminosas, banqueiros de bicho, doleiros, contrabandistas. Essas continuam sendo feitas informalmente.

Cada partido ou coligação (ou conluio) partidário, tem que preencher o mínimo de 30% e um máximo de 70% para candidaturas de cada sexo. Por isso que, como poucas mulheres se dispõem a participar dessa bandalheira, para fechar as contas, alguns candidatos obrigam suas esposas, filhas, sobrinhas ou amantes a se candidatarem.

A seção que trata da arrecadação e da aplicação de recursos nas campanhas eleitorais vai do art. 17 ao 27, mas, a não ser os magistrados da Justiça Eleitoral e alguns membros do Ministério Público e dos Tribunais de Contas, ninguém lê nem sabe o que está escrito. A que trata do acerto de contas, só os contadores dos partidos têm obrigação de entender.

A seção que trata das pesquisas e testes pré-eleitorais começa no art. 33 e termina no 35. Só em três artigos, com seus incisos e parágrafos, não coube uma metodologia básica. Assim, os institutos de pesquisa podem selecionar os respondentes entre os mais prováveis eleitores de determinado partido ou candidato, para o interessado ficar bem na fita. O dispositivo de controle são os próprios partidos políticos, que não vão contestar a pesquisa encomendada pelo adversário, senão o adversário contesta a deles, e o povo fica sabendo que tudo não passa de fantasias. Claro que há exceções, senão não seria regra.

É permitido o uso de carros de som e outros meios de infernizar a vida dos cidadãos de bem, bem como encher as ruas de pedacinhos de papel que ninguém lê. Mas é proibido colar papéis com propaganda eleitoral, escrever, pichar, fixar placas, estandartes, faixas, cavaletes e assemelhados nos locais onde mais se faz isso, ou seja, em postes, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos. Mas não foi encontrada na lei a proibição de fazer isso no local onde quase ninguém faz, ou seja, no leito da via pública.

A veiculação de propaganda eleitoral em bens particulares deve ser espontânea e gratuita. Ou seja, o dono do imóvel é que tem que oferecer sua casa para ser pichada e não pode cobrar nada por isso. Também é proibido fazer propaganda no dia da eleição.

Como se vê, é a maior perda de tempo conhecer a lei que estabelece normas para as eleições. Ela estabelece um monte de obrigações que ninguém respeita, autoriza um monte de coisas que enchem o saco do eleitor e de quem não é eleitor e, no final das contas, são eleitos os mesmos que foram acusados pelos eleitores e pela midia de não serem bons candidatos.

Com informações de:

Brasil. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9504.htm>. Acesso em 3 jul. 2014.

Dicionário Michaelis. Disponível em <http://michaelis.uol.com.br/>. Acesso em 3 jul. 2014.

Dicionário do Aurélio. Disponível em <http://www.dicionariodoaurelio.com/>. Acesso em 3 jul. 2014.

iDicionário Aulete. Disponível em <http://aulete.uol.com.br/index.php>. Acesso em 3 jul. 2014.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

20 anos de Real. Cuidado!

Ontem o Real fez 20 aninhos, mas o Oia News não queria tocar no assunto para não parecer campanha para o candidato do partido do pai do Plano e de seus idealizadores. Em vigor desde o dia 1.º de julho de 1994, a moeda atualmente em vigor fez parte de um plano lançado em 28 de fevereiro daquele ano, quando a inflação, só no primeiro semestre, totalizou 757%, com média de 43% ao mês, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O ex-presidente considerado Pai do Plano era o Ministro da Fazenda. O Plano, embora inspirado no economista inglês John Maynard Keynes, deu certo. Nos seis meses seguintes à sua implantação, a inflação caiu para 18,6%, com média de 2,9% ao mês.

Nesta madrugada do dia 2, no entanto, este redator assistiu a um programa da Globo News e ficou apavorado. Lembrou-se daqueles tempos em que o dinheiro não podia ficar parado meia hora. A grosso modo, se você entrasse num boteco e pedisse uma cachaça e um tira-gosto e não pagasse antes de degustar, corria o risco do numerário que tivesse no bolso não ser suficiente para pagar a conta, no final. Se a inflação do 1.º semestre de 1994 chegou a 757%, nesses vinte anos subsequentes totalizou cerca de 369%.

O problema é que, agora, já está em torno de 6% ao ano. Da implantação do Real até o governo passado, a inflação vinha caindo, chegando a 4,3 no penúltimo ano do governo anterior. De 2010 para cá, parou de cair. É até compreensível que nos dois governos anteriores, o do Pai do Real e o do seu sucessor, ela fosse mais alta. O primeiro pegou um burro bravo e começou a amansar; o segundo, pegou um burro meio manso e começou a adestrar. Mas não dá para compreender como um governo recebe uma herança dessas e deixa o burro empacar. O perigo é ele começar a dar marcha à ré, e a inflação montar no lombo dele e sair em disparada, de novo.

(Perdoem! A gente prometeu não citar nomes de pessoas que não sejam acima de qualquer suspeita. Para manter nossa palavra, o texto às vezes fica meio enjoado.)

Com informações de:

Globo News. Não sabemos se está disponível em algum lugar, mas foi um programa apresentado na madrugada do dia 2 de julho e a gente estava meio sonolento para se lembrar o nome e o horário.

Carta Capital. Disponível em <http://www.cartacapital.com.br/economia/20-anos-depois-quem-sao-os-donos-do-plano-real-407.html>. Acesso em 2 jul. 2014.

Exame.com. Disponível em <http://exame.abril.com.br/economia/noticias/plano-real-que-acabou-com-hiperinflacao-completa-20-anos>. Acesso em 2 jul. 2014.

E as lembranças de quem viveu aquela época.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Enquanto a bola rola, no Planalto a coisa se enrola

Enquanto a bola rola no Mundial, com jogos de qualidade duvidosa, o Governo aproveita para fingir que está governando. Ontem, 30/06, o ministro da Fazenda anunciou a manutenção das tarifas reduzidas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis até dezembro. Segundo ele, o objetivo é fazer com que o setor se recupere da queda nas vendas observada nos últimos meses e o setor não corte empregos. Segundo a Anfavea, de janeiro a maio deste ano, as vendas de automóveis caíram 8,3% em comparação com o mesmo período de 2013 e a produção caiu 14,5% no acumulado dos primeiros cinco meses do ano.

Falta criatividade para conduzir uma política econômica adequada às necessidades do país. Até hoje, Suas Excelências ainda não se deram conta de que não é para produzir mais automóveis enquanto não se criar espaço para eles transitarem. Tanto que muita gente já está aderindo à bicicleta como meio de transporte. Ela consegue transitar no trânsito parado das grandes e médias cidades e tem como serem estacionadas. Os automóveis, embora gerem muitos empregos para serem produzidos, também criam os maiores embaraços para os poderes públicos municipais, para os motoristas e pedestres.

E a presidente ainda não se deu conta de que tem algum motivo para sua popularidade estar caindo (veja post de 10/06, "Pesquisa mostra Presidente da República em queda"). Neste 1.º de julho, ela comemorou ter atingido 2,5 milhões de seguidores no Twitter. Será que a assessoria dela não a advertiu que esse número, num país de cerca de 202 milhões de habitantes, a maioria deles conectados à internet, é muito pouco para o cargo que ela ocupa? Segundo estudo Twiplomacy 2014, elaborado pela Burson-Marsteller, consultoria de comunicação corporativa e relações públicas, presidentes de países com muito menos habitantes têm mais seguidores. Até a Cris, que está afundando a economia da vizinha Argentina tem mais: 2,8 milhões. O consolo é que, proporcionalmente, o Papa Francisco tem menos seguidores do que ela. Como representante de Deus e com devotos em todos os países do mundo, ele deveria ter muito mais que os 14,1 milhões anunciados naquele estudo.

Com informações de:

Oia News. Disponível em <http://www.oianews.com.br/2014/06/pesquisa-mostra-presidente-da-republica.html>. Publicado em 10/06.

EBC. Disponível em <http://www.ebc.com.br/noticias/economia/2014/06/ipi-reduzido-para-automoveis-continua-ate-dezembro>. Acesso em 1.º jul. 2014.

Época Negócios. Disponível em <http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Acao/noticia/2014/06/como-se-comunicam-os-chefes-de-estado-mais-seguidos-do-twitter.html>. Acesso em 1.º jul. 2014.

IBGE. Disponível em <http://www.ibge.gov.br/home/>. Acesso em 1.º jul. 2014.

A Tarde. Disponível em <http://atarde.uol.com.br/politica/noticias/1602918-dilma-comemora-numero-de-seguidores-no-twitter>. Acesso em 1.º jul. 2014.