segunda-feira, 28 de julho de 2014

Porque a presidente está caindo - 3a. Parte

Como visto na segunda parte, o Brasil foi invadido por Portugal, que o batizou e passou a explorar suas terras com o objetivo de enriquecer países da Europa, principalmente a Inglaterra. Esclarecemos também que aqui não era Brasil, era apenas uma grande extensão de terras que no futuro se tornaria um país e era habitado por naturistas vivendo em harmonia com a natureza. Só não dissemos que havia uma população estimada em 8 milhões e no país invasor cerca de 1,5 milhão de almas. A grande diferença é que eles tinham armas de fogo e doenças, enquanto os antigos donos do pedaço andavam nus e investiam no futuro, quando tirariam sua renda com a venda de crédito de carbono.

2.ª fase: da falta de economia à economia

O Brasil foi colônia portuguesa de 1500 até 1815, quando foi elevado à categoria de reino por D. João Cagão, também conhecido por Dom João VI, que veio fugido de Portugal com medo do Napoleão, que era muito bom na parte e tinha armas mais poderosas que Portugal.

Nesse período, o país não teve economia nem política, só exploração de suas riquezas naturais (pau brasil), depois as artificiais (cana de açúcar), depois as minerais (ouro, prata e pedras preciosas). Como a população local não estava nem aí para os costumes lusitanos, não quis depredar a natureza nem trabalhar para os invasores viverem no ócio, ela foi quase toda dizimada. Milhões de gentios morreram de tiro dado pelos portugueses ou de doenças trazidas por eles.

Para viverem no ócio, como era costume por lá, os invasores tiveram que importar mão de obra da África. Mas eram tão burros que tratavam mal seus empregados e não pagavam salários. Com isso, a produtividade era baixíssima.

Em 1822, o filho do Rei Dom João Cagão, deu um golpe em seu pai e tornou-se Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil. Mas teve que voltar a Portugal para tomar o trono do seu irmão, Miguel, que assumira em seu lugar após a morte do pai deles. O filho dele, Pedrinho, herdou o trono com 5 anos de idade.

3.ª fase: Os golpes

O reinado de Pedro II até que não foi dos piores: depois de ser coroado imperador com 15 anos e sobreviver a crises políticas, quando se tornou adulto pôs um pouco de ordem na corte. Seu governo estimulou a indústria, aboliu a escravidão, venceu a guerra do Paraguai e conseguiu crescer economicamente. E conseguiu se manter durante 58 anos.

Mas o país tinha um povo que não estava nem aí e herdou da Metrópole uma política que favorecia o favorecimento político dos políticos e seus parentes. Como seu Defensor Perpétuo já havia morrido há anos, o Brasil ficou sem defensor e Pedro II foi derrubado por um golpe militar, que instituiu a República, em 1889. A reação popular ao golpe se resumiu à exclamação: “Ah é, é!”.

A República criada em 1889 durou até 1930. Nesse período, o Brasil experimentou um modesto surto industrial mas insistia em produzir e exportar um produto só: nessa época, o café. A crise das oligarquias rurais e a crise econômica mundial que se instaurou com a queda da bolsa de valores de New York dão um golpe de misericórdia na produção cafeeira, criando ambiente propício para novo golpe militar. Dessa vez, os militares foram mais espertos e colocaram um civil na presidência, o tal Getúlio Vargas.


Continua... Tenha paciência. Isso não é telenovela que enche o saco durante quase um ano inteiro. São só mais duas ou três partes.

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