Para entender o motivo da presidente Dentuça estar caindo
nas pesquisas eleitorais e sua popularidade, que já deu de 7 x 1 na da Joelma
do Chimbinho, é preciso remontar às origens do Brasil.
1.ª fase: Economia – antes de 1500
Quando os portugueses chegaram aqui, em 1500, havia um
outdoor com os dizeres: “No futuro, aqui, um país”. Na época o Brasil era
habitado por ecologistas praticantes do naturismo. Seus habitantes viviam em
absoluta comunhão com a natureza e andavam nus. Sua opção pelo naturismo tinha
um objetivo econômico. Para vestirem-se, precisariam depredar a natureza para
dela tirarem os materiais necessários à confecção de roupas. Isso traria dois
inconvenientes: primeiro, teriam que acordar de madrugada e, em vez de apreciar
o canto dos pássaros, a beleza exuberante dos rios e matas, teriam que embarcar
em desconfortáveis ônibus lotados, quando não houvesse greve de motoristas e
cobradores, e viajar horas em pé até chegarem às fábricas. Além disso, iria
gerar resíduos que, ao longo dos anos, causariam severos impactos negativos no
meio ambiente.
Havia também um objetivo moral: a crença de que a roupa é
um estimulante sexual e fonte de desídia. As mulheres se trajam de maneira a
realçar sua sensualidade, provocando os desejos até dos homens menos
entusiasmados, estimulando o taradismo. Ao mesmo tempo em que estimula o
taradismo, a roupa tem o poder de tornarem atrativas as pelancas mais despencadas,
permitindo às mulheres descuidarem de sua aparência estética.
Viver em comunhão com a natureza implica também não
assistir televisão, não ouvir rádio nem ler jornais. Esses veículos de
comunicação estimulam o consumismo e levam as pessoas a se imporem a pior forma
de escravidão: a autoescravidão, ou escravidão espontânea. Esses veículos têm o
dom de hipnotizar as pessoas e fazê-las acreditar que precisam de tudo quanto é
quinquilharia desnecessária para sua vida: televisão, automóvel, celular,
aipode, tablete, computador, uísque importado, em vez da cachaça genuinamente
nacional etc. Para ter todas essas bugingangas as pessoas têm que abrir mão de
sua autonomia e trabalharem em regime de escravidão no mínimo por oito horas
diárias, acrescentadas de mais algumas horas de trajeto de casa para o trabalho
e do trabalho para casa. O naturismo também ajuda a manter as pessoas mais
distantes do consumismo. A falta de bolsos e bolsas dificulta o transporte de
numerário e cartões de débito e crédito.
A única vantagem dos veículos de comunicação é informar
que o mundo é uma merda. Todos os dias, milhares de pessoas são vitimas de
acidentes e assaltos. Diversas nações se bombardeiam. Terroristas espalham o
pânico nos países que vivem jogando bombas nos países vizinhos e distantes.
Diariamente acontecem tragédias naturais como furacões, maremotos, tsunamis e
até etc. Também acontecem tragédias artificiais, como quedas de prédios,
viadutos, acidentes de veículos automotores. O leitor de jornal, o ouvinte de
rádio e o telespectador contumaz são pessoas descrentes e revoltadas. Primeiro
porque se tornam altamente consumistas de produtos que não podem adquirir.
Segundo, porque passam a acreditar que todo marido maltrada a mulher, que todo
irmão e tio violenta suas irmãs e sobrinhas, todo empresário é explorador e
sacana, que todo mundo é desonesto, que está todo mundo ferrado, que ninguém, a
não ser alguns poucos desportistas, artistas e ladrões se dão bem na vida e que
o Brasil é o pior país do mundo.
E foi por não acompanharem os noticiários que os
ecologistas naturistas naturais do país posteriormente batizado com o nome de
Brasil se deram mal. Na época da invasão pelos portugueses, a economia
brasileira consistia em preservar a natureza para daí a 500 anos ter crédito de
carbono para vender e tornar o país a maior economia do mundo sem perder a sua
exuberância e patrimônio natural. Não havia governo nem políticos para enganar
os cidadãos, nem para importar armas de destruição em massa superfaturadas para
rechaçar os invasores (aliás, nunca imaginariam que algum dia seriam invadidos
por bárbaros vindos do outro lado do planeta). Suas armas se resumiam ao
necessário para caçar, pescar e disputar pequenos territórios.
Em resumo: só havia economia, não havia gastança.
Não perca, amanhã, a 2.ª parte.
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