quinta-feira, 24 de julho de 2014

Porque a presidente está caindo - 2a. Parte

Para entender o motivo da presidente Dentuça estar caindo nas pesquisas eleitorais e sua popularidade, que já deu de 7 x 1 na da Joelma do Chimbinho, é preciso remontar às origens do Brasil.
1.ª fase: Economia – antes de 1500
Quando os portugueses chegaram aqui, em 1500, havia um outdoor com os dizeres: “No futuro, aqui, um país”. Na época o Brasil era habitado por ecologistas praticantes do naturismo. Seus habitantes viviam em absoluta comunhão com a natureza e andavam nus. Sua opção pelo naturismo tinha um objetivo econômico. Para vestirem-se, precisariam depredar a natureza para dela tirarem os materiais necessários à confecção de roupas. Isso traria dois inconvenientes: primeiro, teriam que acordar de madrugada e, em vez de apreciar o canto dos pássaros, a beleza exuberante dos rios e matas, teriam que embarcar em desconfortáveis ônibus lotados, quando não houvesse greve de motoristas e cobradores, e viajar horas em pé até chegarem às fábricas. Além disso, iria gerar resíduos que, ao longo dos anos, causariam severos impactos negativos no meio ambiente.

Havia também um objetivo moral: a crença de que a roupa é um estimulante sexual e fonte de desídia. As mulheres se trajam de maneira a realçar sua sensualidade, provocando os desejos até dos homens menos entusiasmados, estimulando o taradismo. Ao mesmo tempo em que estimula o taradismo, a roupa tem o poder de tornarem atrativas as pelancas mais despencadas, permitindo às mulheres descuidarem de sua aparência estética.

Viver em comunhão com a natureza implica também não assistir televisão, não ouvir rádio nem ler jornais. Esses veículos de comunicação estimulam o consumismo e levam as pessoas a se imporem a pior forma de escravidão: a autoescravidão, ou escravidão espontânea. Esses veículos têm o dom de hipnotizar as pessoas e fazê-las acreditar que precisam de tudo quanto é quinquilharia desnecessária para sua vida: televisão, automóvel, celular, aipode, tablete, computador, uísque importado, em vez da cachaça genuinamente nacional etc. Para ter todas essas bugingangas as pessoas têm que abrir mão de sua autonomia e trabalharem em regime de escravidão no mínimo por oito horas diárias, acrescentadas de mais algumas horas de trajeto de casa para o trabalho e do trabalho para casa. O naturismo também ajuda a manter as pessoas mais distantes do consumismo. A falta de bolsos e bolsas dificulta o transporte de numerário e cartões de débito e crédito.

A única vantagem dos veículos de comunicação é informar que o mundo é uma merda. Todos os dias, milhares de pessoas são vitimas de acidentes e assaltos. Diversas nações se bombardeiam. Terroristas espalham o pânico nos países que vivem jogando bombas nos países vizinhos e distantes. Diariamente acontecem tragédias naturais como furacões, maremotos, tsunamis e até etc. Também acontecem tragédias artificiais, como quedas de prédios, viadutos, acidentes de veículos automotores. O leitor de jornal, o ouvinte de rádio e o telespectador contumaz são pessoas descrentes e revoltadas. Primeiro porque se tornam altamente consumistas de produtos que não podem adquirir. Segundo, porque passam a acreditar que todo marido maltrada a mulher, que todo irmão e tio violenta suas irmãs e sobrinhas, todo empresário é explorador e sacana, que todo mundo é desonesto, que está todo mundo ferrado, que ninguém, a não ser alguns poucos desportistas, artistas e ladrões se dão bem na vida e que o Brasil é o pior país do mundo.

E foi por não acompanharem os noticiários que os ecologistas naturistas naturais do país posteriormente batizado com o nome de Brasil se deram mal. Na época da invasão pelos portugueses, a economia brasileira consistia em preservar a natureza para daí a 500 anos ter crédito de carbono para vender e tornar o país a maior economia do mundo sem perder a sua exuberância e patrimônio natural. Não havia governo nem políticos para enganar os cidadãos, nem para importar armas de destruição em massa superfaturadas para rechaçar os invasores (aliás, nunca imaginariam que algum dia seriam invadidos por bárbaros vindos do outro lado do planeta). Suas armas se resumiam ao necessário para caçar, pescar e disputar pequenos territórios.

Em resumo: só havia economia, não havia gastança.


Não perca, amanhã, a 2.ª parte.

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