Após fragorosa derrota
nas urnas, a atual Presidente da República está reeleita. Com míseros 3% a mais
de votos, a atual ocupante dos Palácios do Planalto e da Alvorada ganhou o
direito de continuar vivendo mais quatro anos a expensas do povo, mas levou um
tremendo puxão de orelhas dos eleitores. Por pouco, não perde o emprego.
Sendo afilhada do
líder brasileiro de maior carisma, tendo recebido um país com excelente saúde
financeira, se aliado ao maior partido político do Brasil e aos caudilhos
senhores e proprietários das consciências e votos de vários estados do
nordeste, e com a máquina do Estado a seu favor, o que se esperava de Sua
Excelência era desbancar seus oponentes com facilidade, logo no primeiro round. No entanto, o resultado das urnas sinaliza uma atuação
desastrosa e a necessidade de tomar juízo e repensar os rumos de sua
administração.
Nos quatro anos em que
esteve à frente do governo, a dita cuja conseguiu realizar relevantes programas
de transferência de renda, fundamentais para o resultado das eleições de 2014.
Seu desafio agora é reconhecer que esses programas foram possíveis porque seus
dois últimos antecessores criaram condições favoráveis: um estabilizando a
economia e o outro se aliando aos empresários para produzir a riqueza que ela
está repartindo.
Doravante, ela deverá fazer
um esforço para conquistar a confiança dos investidores e das forças produtivas,
restabelecer a liderança que o País alcançou antes de sua gestão e promover a
retomada da economia porque, em casa onde falta o pão, todos brigam e ninguém
tem razão.
PS: Antes de publicar este
post, ouvimos o pronunciamento de Sua Excelência após a confirmação do resultado. Causou boa impressão. Ela
entendeu o recado e prometeu mudar de atitude. É preciso ficar de olho.
Foto disponível em http://about.me/chloebaker |
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