O cientista decadente realizou pesquisa empírica, também conhecida por masturbação mental, durante os últimos 25 anos, e observou que o problema do Congresso Nacional está vinculado ao tradicional jeitinho brasileiro. Aproveitando-se dos debates constituintes sobre monarquia, república e parlamentarismo, Suas Excelências, os nobres congressistas, resolveram se autodenominar parlamentares. Como a lei somente define competência para congressistas, os integrantes daquelas casas legislativas não encontram norma que regule suas obrigações. Por esse motivo é que fazem o que querem com o cargo e as verbas públicas.
O autor propõe medidas severas para colocar Suas Excelências em seus devidos lugares:
1 - Lei de iniciativa popular propondo a constituição de uma nova constituinte que substitua a expressão Congresso Nacional por Casas Legislativas e as expressões Senadores e Deputados para Legisladores. Essa expressão genérica se aplicaria a qualquer malsinado eleito pelos cidadãos e empossado.
2 - Movimento popular, promovido apenas por cidadãos de bem, com participação vedada a qualquer pessoa filiada a alguma quadrilha ou partido político, exigindo que a Presidenta da República proíba, por decreto, que os congressistas sejam denominados, por si ou por outrem, parlamentar e que o Congresso Nacional seja denominado parlamento.
3 - Liberação do uso da maconha, tanto para uso medicinal como recreativo. Com essa medida, haveria espaço de sobra nas penitenciárias para os malfeitores da pátria e o Supremo não teria que arrumar desculpas para julgar os falsos congressistas somente após a prescrição do direito do Estado puni-los.
Com informações de:
Pouca Roupa. Filósofo e andarilho das vias públicas de Belo Horizonte.
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