Faltando menos de um mês para o Brasil receber milhares de estrangeiros, população descobre que os cursos de inglês oferecidos pelo governo nas escolas públicas não têm serventia nenhuma. É dinheiro jogado fora. Alunos privilegiados dessas escolas, que pagam para elas existirem o mesmo tanto que quem não passa nem na porta, têm curso de inglês pago pelos governos federal, estaduais, distrital e municipais durante cerca de sete anos e não aprendem p. (1) nenhuma.
O assunto ganha dimensões muito maiores quando se compara esses estabelecimentos com os cursinhos mais safados do mercado. Nos particulares, por mais ordinários que sejam, com a mesma mesma carga horária, o freguês se prepara para a prova de proficiência com 5 anos, enquanto os outros mal sabem decorar letras de músicas estrangeiras, e assim mesmo sem entender bulhufas.
A gravidade é maior ainda se se considerar que os professores dessas escolas são muito mais bem preparados que os das particulares. Para passar nos concursos públicos, o candidato não pode ser apenas bem preparado, tem que ser o the best.
Os governos precisam repensar a estrutura das escolas públicas para tornarem-nas efetivas e evitar mais esse jorro dos nossos suados impostos. Pior é que, quando se diz que o dinheiro está saindo pelo ladrão, os governantes alegam tratar-se de um metáfora. interpretando que é pelo ladrão da caixa d'água.
(1) desta vez eu consegui sacanear a revisora. Ela pensou que eu tinha usado o p. de outra palavra, mas o p. é de porcaria. E claro que eu não iria usar a palavra patavina, senão ia ficar coisa nenhuma nenhuma.
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