segunda-feira, 2 de junho de 2014

Advogado escreve receita de pamonha no processo

Um advogado pândego escreveu receita de pamonha em petição e passou batido. O malsinado, queria provar que magistrado não lê a jurisprudência levada aos autos e não consta que o Juiz nem a parte ex adversa tenham aprendido a fazer a iguaria. Isso aconteceu no Tribunal de Justiça de São Paulo, este ano, e virou chacota entre advogados.

Para quem não é advogado entender, quando o causídico oferece uma acusação contra alguém ou defende alguém de uma, para corroborar seus argumentos, além dos artigos da lei, cita lições de mestres renomados ou decisões dos tribunais, estas denominadas "jurisprudência". Achando que ninguém lê aquela baboseira, que é considerada muito importante nos meios jurídicos, o dito cujo iniciou o parágrafo com uma decisão do Tribunal de Justiça do RS. No meio da citação, escreve que 
as nossas petições nunca são lidas com a atenção necessária. A maior prova disso, será demonstrada agora, pois se somos tratados como pamonhas, nada mais justo do que trazer aos autos a receita desta tão famosa iguaria.
E descreve mesmo como se faz o tal quitute, terminando a citação com o final do julgado. Consta que o caso passou batido. Tanto que virou notícia que você poderá ler clicando no link abaixo.

Maldade, gente. Dividir o número de processos julgados durante um ano pelo número de magistrados é de estarrecer. Só deus consegue ter produtividade maior do que os juízes brasileiros. Acrescente-se a isso os advogados que não sabem escrever e, para compensar seu analfabetismo, escrevem muito e muita bobagem. Juiz não é santo, mas ler o que advogado escreve, quem tem que fazer isso não é o juiz, é o advogado da parte contrária.

Mas que foi engraçado, foi!

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