quarta-feira, 18 de junho de 2014

Diário de viagem: Buenos Aires 2.ª parte

Nosso primeiro dia em Buenos Aires foi dedicado a estruturar nossos próximos dias. Fazer câmbio, dar uma volta em volta do nosso apartamento para nos localizarmos, adquirir um chip para não pagar roaming internacional, fazer compras de supermercado etc. Além disso, assistir à queda do primeiro favorito: a Espanha. Grande atuação do Chi, Chi, Chi. Le, Le, Le. Viva Chile!

Ficamos conhecendo o Paulo, da Actitours, uma agência de turismo. Quando passamos na porta, ele estava ao telefone. Percebi que falava um português muito próprio de brasileiro. Combinei com o Luís esperarmos ele terminar, mas não terminava nunca. Brinquei que ele estava ao telefone discutindo com a esposa os detalhes da separação. Voltamos muito tempo depois e ele realmente confirmou que estava com a esposa ao telefone, não debatendo detalhes da partilha, mas da obra que estão tocando em São Paulo. Quase a mesma coisa. Ele não confirmou nem contestou, mas expliquei para o Luís, na presença dele, que ela o estava culpando de tudo de errado. Não precisa ouvir um telefonema longo entre marido e mulher: ela o está culpando até de ter nascido. Pareceu-nos gente boa. Amanhã tentaremos negociar uns passeios guiados, ou seja, aqueles passeios idiotas que se faz com quem já está de saco cheio de ir aos mesmos lugares, prestando as mesmas informações. Também ficamos sabendo que 1.000 pesos é igual a 294 reais no câmbio oficial.

No percurso entre o "departamento" e o supermercado, passamos por uma manifestação dos bancários que estão fazendo um "paro" (foto). Mas parece que seus colegas não entenderam a mensagem, pois fomos ao banco e sacamos um troco sem nenhum empecilho.

Paro bancário em Argentina. Conhecido no Brasil como greve. E, como no Brasil, com pouca adesão. Foto Oia News.

Também conseguimos adquirir um chip da Movitel. 2 G. O Paulo, da Actitours, já nos havia advertido que a internet daqui é meio chué (ele não falou assim, não. É muito educado. Mas insinuou).

Enquanto isso, vamos nos contextualizando. Até o início da Copa de 2014, o Brasil lidera a competição com 216 pontos, seguido da Alemanha, com 199 pontos, Itália, 153, e Argentina, 124.

Lidera também em número de participações, com 19. A Alemanha e a Itália participaram 17 vezes e a Argentina, 15.

O pais que mais atuou foi a Alemanha, 99 jogos, seguida pelo Brasil, 97, Itália 80 e Argentina, 70 partidas.

O Brasil obteve o maior número de vitórias, 67, seguido pela Alemanha, 60, Itália 44 e Argentina 37. Portanto, o Brasil venceu 69% das partidas que disputou, a Alemanha 60,6%, Itália 55% e Argentina 52,85%.

O Brasil é o artilheiro das Copas, com 210 gols, seguido da Alemanha, com 206. Itália, 126 e
Argentina, 123.

O Brasil perde para Alemanha em número de gols contra: a Alemanha levou 117 (1,18 por partida), o Brasil 88 (0,90 pp), a Argentina 80 (1,42 pp) e a Itália, 74 (0,92 pp).

Em número de gols por partida, o Brasil também está na frente, com média de 2,23, Alemanha 2,01, Itália, 1,91 e Argentina, 1,77.

Os dados acima não colocam a Argentina como o melhor futebol do mundo, como pretendem. Também não explica a origem da rivalidade esportiva entre brasileiros e argentinos, mas em matéria de esportes, os dois países têm algo em comum: ambos torcem contra o outro. Estamos pesquisando o motivo de eles não terem ido disputar a Copa no Brasil, em 1950: uns dizem que foi por ódio, outros, que foi por inveja. Vamos pesquisar.

Com informações da FIFA. É só ir lá no site e consultar dados estatísticos.

3 comentários:

  1. Isto que é um redator,sofisticado ,robusto e refinado!

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    1. Obrigado pelo elogio. A gente até se esforça por ser redator. Mais que isso é gentileza dos leitores.

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  2. Quem será esse anônimo, hein, Luis Guieiro?

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